Inflação foi puxada por alimentação, gastos com saúde e vestuário. Meta era de 3,5%, com tolerância de 1,5% para mais ou menos. Foi o segundo ano consecutivo de estouro da inflação.
A meta da inflação para 2022 era de 3,5%, com intervalo de 1,5% para cima ou para baixo. No entanto, de acordo com o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) medido pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o Brasil ficou 5,79% de inflação no acumulado dos 12 meses, o que significa o estouro da meta.
É o segundo ano que a meta não é alcançada. O Banco Central irá emitir uma carta explicando a situação para o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
Em 2021, a inflação anual foi de 10,06%, enquanto o centro da meta era de 5,25%.
Embora a inflação tenha desacelerado de um ano para o outro, o descumprimento da meta em um cenário de baixo crescimento econômico tem impactado o bolso dos brasileiros.
A situação é mais preocupante no que se refere aos alimento e bebidas que teve alta no setor de 11,64%. Durante todo o ano anterior, a alta nos preços dos alimentos sob o governo Bolsonaro foi um fator negativo para os brasileiros e impulsionou o aumento da carestia, constatada com o dado de que 33 milhões de pessoas passam fome no país.
Outros setores que puxaram para cima a inflação em 2022 foram o de Saúde e cuidados pessoas (11,43%) e de vestuário (18,02%).
Para 2023, a meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) é de 3,25%, com tolerância de 1,5% para mais ou menos.
Fonte: Redação Portal Vermelho