Atualmente, cooperativas trabalham de forma emergencial na cidade, o que já tem comprometido a coleta em algumas regiões
O prefeito Marcelo Belinati comentou, em entrevista coletiva nesta quinta-feira (18), o impasse relacionado ao serviço prestado pelas cooperativas da coleta seletiva em Londrina. Atualmente, o trabalho é realizado de forma emergencial. Isso ocorre desde novembro do ano passado, quando a Justiça mandou suspender o edital de licitação lançado pela Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) para a contratação de empresas que ficariam responsáveis pela coleta seletiva no município. A ideia era retirar do processo as cooperativas, que seriam contratadas apenas para separar o material coletado e dar o devido encaminhamento a ele.
Os recicladores denunciaram a situação ao Ministério Público (MP), que ajuizou uma ação contra o edital e pediu pela suspensão dele, o que aconteceu. Além disso, o MP encabeçou a formação de um grupo de trabalho para discutir e elaborar o melhor modelo para a execução do serviço. Por enquanto, não há nenhuma definição.
Enquanto isso, a coleta segue sendo realizada de forma emergencial, o que já tem comprometido o serviço em algumas regiões da cidade. Em bairros das zonas norte e oeste, por exemplo, os recicladores têm passado apenas uma vez por mês. A inconstância, segundo as cooperativas, tem relação com a falta de repasse de recursos por parte da CMTU. A companhia, por sua vez, garante que os pagamentos estão sendo realizados.
Na coletiva, Belinati disse que os problemas só vão ser encerrados depois que o grupo de trabalho finalizar os estudos e apresentar o melhor modelo para a execução do serviço em Londrina.
O prefeito também foi questionado sobre o Profis 2023, que deve começar a ser discutido pelos vereadores na próxima semana.
Fonte: CBN Londrina