Greve estudantil deflagrada em quatro campi da UNESPAR em protesto contra falta de estrutura e políticas de permanência
Nos últimos meses a base estudantil da Universidade Estadual do Paraná tem se unificado e fortalecido frente ao que já se mostra um processo de destruição da universidade pública por parte do governador Ratinho Júnior.
Com o total de sete campi espalhados pelo estado e nenhum com Restaurante Universitário (RU) ativo, estudantes tem se organizado entre seus DCEs, C.As e grupos estudantis para garantir o mínimo para a sua sobrevivência na universidade.
A falta de RUs e cantinas a preços acessíveis parece ser uma das causas para a evasão da universidade, além de falta de acesso ao transporte público e de políticas de permanência e inclusão. Tudo isso sendo parte de um projeto nefasto de desmonte das universidades públicas.
Com greve estudantil deflagrada em quatro dos sete campi, nós estudantes da UNESPAR não temos escolha senão lutar pelo mínimo.
Somos estudantes da classe trabalhadora que vivem uma jornada tripla e às vezes tripla de trabalho e estudo; a falta de acesso à comida, água e teto na universidade torna esse caminho, já exaustivo, quase impossível de trilhar.
Temos direito a corpos nutridos e saudáveis.
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*Leticia Minto Faria, é professora, militante do Levante Popular da Juventude e Estudante de Artes Cênicas na UNESPAR
Fonte: Brasil de Fato Paraná