Corpo de Thiago Vinícius foi encontrado em ribeirão seis dias após o desaparecimento, a nove quilômetros do local de onde ele teria sumido. IML aguarda pela realização de exames complementares em Curitiba para confirmar que a criança realmente morreu por afogamento
O chefe do Instituto Médico Legal (IML) de Londrina, Maurício Nakao, levou para Curitiba, na última semana, amostras do corpo do menino Thiago Vinícius Procópio, de 2 anos, encontrado morto em um ribeirão na região da Usina 3 Bocas, na zona sul de Londrina, no último dia 16, seis dias depois de desaparecer no Parque Daisaku Ikeda, na mesma região. O caso gerou grande repercussão na época, principalmente por conta da idade do menino e das condições que causaram o seu sumiço. A mãe de Thiago disse que o filho desapareceu quando ela e o namorado se preparavam para deixar o parque de carro. A principal suspeita da polícia é de que o menino desceu do veículo e voltou para a área no momento em que o casal guardava alguns objetos no carro. Isso aconteceu no início da noite do último dia 10. Sozinho na escuridão do parque, ele então teria caído no ribeirão e morrido por afogamento.
As causas da morte, no entanto, ainda continuam incertas, uma vez que o exame de necropsia feito no IML em Londrina foi insuficiente para confirmar ou descartar as suspeitas das autoridades policiais. Foi por isso que, conforme Nakao, as amostras foram recolhidas e encaminhadas, para exames complementares, nos laboratórios do instituto na capital. Só depois dessa perícia, de acordo com ele, vai ser possível cravar as causas do óbito. O chefe do IML adiantou, no entanto, que não há prazo para a realização dos exames.
A perícia complementar é necessária para que a Polícia Civil conclua a investigação do caso.
Fonte: CBN Londrina