Câncer de mama está entre as doenças mais comuns em mulheres, com uma projeção de 74 mil novos casos anuais até 2025, aponta Federação Brasileira das Associações de Ginecologia
O Outubro Rosa, mês de conscientização sobre o câncer de mama, está terminando, mas a batalha contra essa doença não pode cessar. Pensando nisso, o Portal Verdade convida a todos para participar da live “A luta contra o câncer de mama continua”, que ocorrerá na próxima segunda-feira, dia 30, às 19h30. O evento será mediado pelas jornalistas Elsa Caldeira e Franciele Rodrigues, e terá transmissão ao vivo no canal do YouTube do Portal Verdade (disponível aqui).
O debate contará com a participação de especialistas e defensores da causa, incluindo Amanda Crispim, professora do curso de Letras-Português da UFTPR Curitiba; Iracema Fabian, voluntária do Hospital do Câncer de Londrina; Maria Célia Hauly, docente aposentada que se dedica ao trabalho voluntário de conscientização no Movimento Outubro Rosa (MOR); e por último, mas não menos importante, o oncologista Rivadávio Menacho de Oliveira, coordenador da residência de Oncologia Clínica do Hospital do Câncer de Londrina.
Conforme Iracema Fabian, o câncer de mama tem cura, mas precisa ser tratado o mais brevemente possível. “O câncer de mama, se ele é descoberto precocemente, ele tem maior chance de cura, menor custo e menor sofrimento para o paciente, e no caso para a rede pública também. E a gente sabe também que quando um paciente fica doente, é diferente. Quando é um câncer, a família toda adoece junto com o paciente”, diz.
Ela lembra que o Outubro Rosa é um período em que a comunidade direciona sua atenção para o hospital e o tratamento do câncer. “O importante é que as pessoas saibam que o Hospital do Câncer existe, que 95% dos nossos pacientes são atendidos pelo SUS, que a gente atende mais pacientes do que o SUS paga. Então a gente precisa da ajuda da comunidade para complementar o custeio do hospital”, acrescenta.
A melhor forma de prevenção continua sendo a mamografia, recomendada anualmente para mulheres com mais de 40 anos. No entanto, é importante destacar que os sintomas podem surgir em mulheres mais jovens. Como Fabian ressalta: “Não é porque ela não tem 40, que ela não tem que investigar qualquer alteração que ela está percebendo na mama”.
Ainda, Iracema ressalta a importância de promover a conscientização sobre o câncer e apoiar as pessoas afetadas “Outra importância de se falar sobre o câncer, não só o câncer de mama, mas é tirar esse tabu de que é uma sentença de morte”, finaliza.
*Matéria da estagiária Victoria Luiza Menegon, sob supervisão.