O Sindicato dos Jornalistas Palestinianos anunciou o martírio de 63 jornalistas desde o início da agressão das forças de ocupação israelitas à Faixa de Gaza, a 7 de Outubro do mês passado.
Uma declaração do Comité de Liberdade do Sindicato informa que o Comité de Monitorização documentou o martírio de 63 jornalistas devido aos ataques das forças de ocupação com mísseis lançados de aviões, projéteis de artilharia e tiros de franco-atiradores.
O comunicado acrescenta que, entre essas vítimas, há 41 jornalistas que trabalham em várias disciplinas dos meios de comunicação social, enquanto que 21 são colegas seus que trabalham em departamentos administrativos, financeiros e técnicos.
A mesma declaração menciona que a campanha de detenções afetou, desde 7 de Outubro, um total de 31 jornalistas, dos quais 29 na Cisjordânia e 2 na Faixa de Gaza. Permanece desconhecido desde 7 de Outubro qual o destino dos jornalistas Nidal Al-Wahidi e Hathem Abdelwahid.
Mohammed Al-Lahham, chefe do Comité de Liberdade do Sindicato, salientou que os jornalistas detidos enfrentam condições muito difíceis, sem serem respeitados os tratados e convenções internacionais referentes a jornalistas e a prisioneiros.
Al-Lahham sublinhou a dificuldade de monitorizar e documentar face à intensidade dos bombardeamentos israelitas na Faixa de Gaza, assim como aos cortes de internet e de energia.
Al-Lahham concluiu que os pormenores dos incidentes e os dados acima referidos estão disponíveis na página da internet do Sindicato dos Jornalistas Palestinianos.
Fonte: Pressenza