Diretório municipal soltou nota na manhã desta quarta-feira (21) anunciando o pedido de desfiliação do ex-governador
Durou dois anos a vida de Roberto Requião como filiado e militante do Partido dos Trabalhadores. Em nota assinada pelo presidente do diretório municipal de Curitiba do PT, Ângelo Vanhoni, anunciou a desfiliação do ex-governador, e ex-senador à agremiação. Requião publicamente vinha criticando desde o final das eleições de 2022, posicionamentos da direção marjoritária do partido e algumas políticas econômicas aplicadas pelo governo Lula.
Na nota petista, Vanhoni lamentou a saída do ex-governador ”respeitamos a sua decisão, entendemos sua postura e posicionamentos criticos, cientes de que ainda somos e seremos companheiros em muitas lutas”, afirmou.
Em uma live publicada ontem em suas redes sociais, Requião entre outras questões, criticou a aplicação do novo acordo do pedágio no Paraná e relembrou a promessa do então candidato Lula ”de que caso fosse eleito, o pedágio seria de cinco reais”.
Além das críticas as políticas econômicas, Requião citou a falta de debate interno dentro do partido sobre as táticas eleitorais para as eleições municipais em Curitiba. ”Querem lançar um cabra de direita e tiraram a possibilidade do partido decidir de maneira direta sobre seus rumos”.
A direção estadual do PT vem negociando a meses a possibilidade de apoio ao deputado federal, e ex-prefeito Luciano Ducci (PSB-PR) a prefeitura de Curitiba, em uma frente ampla com apoio do Palácio do Planalto. As negociações vem desagradando setores e correntes do partido por conta do histórico de Luciano mais ligado a centro-direita.
O PT foi o segundo partido na vida pública de Requião que agora deve buscar outra legenda e definir seus passos na militância política. Seu filho, o deputado estadual Requião Filho ainda não se pronunciou ser irá seguir os passos do pai e também pedir desfiliação.
Fonte: Brasil de Fato