Além disso, a defesa pede pensão para a mãe do jovem que faleceu em outubro do ano passado
A família de Nycolas Ronald Dias entrou na justiça contra a Prefeitura de Londrina e pede indenização de R$ 1 milhão e pensão para a mãe dele até o ano em que completaria 72 anos. O jovem de 22 anos morreu durante atendimento na UPA -Unidade de Pronto Atendimento do Jardim do Sol em outubro de 2023. A unidade é acusada de negligência médica. De acordo com o advogado, Diego Oliveira da Silva esta é uma forma de amortizar a dor da família que também teve danos morais e materiais desde a morte do jovem.
O advogado explica que o valor da indenização de R$ 1 milhão foi baseado em uma análise histórica de outras ações de famílias que passaram por perdas semelhantes e em decisões de juízes e desembargadores.
Nycolas era barbeiro e morreu no dia 23 de outubro do ano passado. Um dia antes, teve problemas respiratórios e procurou a unidade de saúde. De acordo com a família, ele recebeu alta e foi para casa. No dia seguinte, voltou para a UPA com dificuldades respiratórias, mas não resistiu e morreu. Os dois médicos que o atenderam eram contratados por uma empresa terceirizada que presta serviços para a Prefeitura de Londrina. De acordo com o advogado, os dois profissionais não levaram em consideração o histórico médico do jovem que havia passado por um procedimento cirúrgico no início de 2023.
Na esfera criminal, os dois médicos estão respondendo a uma ação que está na fase de instrução. Como os dois eram terceirizados, não podem ser investigados pela corregedoria do município.
O CRM-PR Conselho Regional de Medicina do Paraná informou que instaurou Processo Ético-Profissional que vai investigar a possível violação ao Código de Ética Médica apurada em sindicância sobre o caso. Conforme determina o Código de Processo Ético-Profissional, a tramitação ocorre em sigilo processual, respeitando os princípios regimentais de contraditório e ampla defesa das partes envolvidas.
Fonte: CBN Londrina