Mais de 214 ex-funcionários foram reintegrados após quatro anos de desativação
Por Brasil de Fato/Paraná
A Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados de Araucária (Fafen), está reativando suas operações e na última sexta-feira (05), recebeu os primeiros trabalhadores recontratados. Nesta primeira fase, 214 ex-funcionários foram reintegrados. Segundo Marco Godinho, coordenador do Sindiquímica-PR, a expectativa é de abrir mais de 2 mil postos de trabalho diretos neste segundo semestre. “Hoje é um dia histórico para os trabalhadores e para o Paraná”, celebrou.
“É uma vitória para os trabalhadores e para o país, que voltará a ter soberania nacional no setor de fertilizantes e, por consequência, de alimentos. Lutamos muito para a reativação da fábrica e isso só aconteceu por determinação do presidente Lula, que sempre defendeu os trabalhadores e a autonomia do país”, destacou a deputada federal Gleisi Hoffmann (PT).
Recentemente, a Petrobras anunciou um investimento de R$ 1,2 bilhão para dar início ao processo de desibernação da fábrica. “Essa vitória é fruto de um esforço conjunto e da determinação de todos que acreditaram na importância da Fafen para o Paraná e para o Brasil”, completou Gleisi.
A Fafen-PR tem capacidade instalada para a produção de 720 mil toneladas/ano de ureia e 475 mil toneladas/ano de amônia, além de 450 mil m³/ano do Agente Redutor Líquido Automotivo (ARLA 32), produto utilizado em veículos a diesel para reduzir as emissões de poluentes.
A reabertura da Fafen-PR representa uma vitória da luta dos petroleiros e petroquímicos, organizados na FUP e sindicatos filiados, que jamais aceitaram o fechamento de uma fábrica tão importante para a soberania nacional do país. Ao longo desses últimos quatro anos, todas as ações possíveis, tanto políticas, quanto de mobilização, foram realizadas na campanha em defesa da Fafen-PR.