As centrais sindicais integram a Cúpula do L20, um dos grupos temáticos do G20 Social que será realizado na capital do Ceará, nos dias 23 e 24/7 e definirá agenda da classe trabalhadora a ser entregue aos líderes do G20
Nos dias 23 e 24 de julho, as centrais sindicais participam de uma importante missão do movimento sindical brasileiro em defesa da classe trabalhadora não só do Brasil, mas do mundo todo.
O L20 (Labour 20), grupo que reúne os representantes dos sindicatos e das Federações Sindicais Internacionais e que é integra o G20, que reúne as maiores economias do mundo.
O objetivo do encontro será debater e elaborar diretrizes que serão incluídas nas decisões a serem tomadas pela Cúpula do 20.
Miguel Torres, presidente da Força Sindical ressalta que após o encontro do L20, ministros do Trabalho dos países que compõem o G20 vão elaborar uma declaração que fará parte de um documento de chefes de Estados em novembro de 2024.
O L20, portanto, debaterá e definirá quais serão as demandas dos trabalhadores a incidirem nestes documentos.
O evento traduz a atuação do movimento sindical brasileiro e de outros países para que as realidades e as demandas da classe trabalhadora, como geração de emprego decente, combate à fome e às desigualdades façam partes das decisões que serão tomadas pelas economias emergentes.
O L20 é responsável por apresentar e defender essas preocupações relacionadas a emprego, direitos trabalhistas e às condições laborais justas nas discussões do G20.
No Brasil, a CUT, a Força Sindical, a CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros), a CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), a NCST (Nova Central Sindical de Trabalhadores e a UGT (União Geral dos Trabalhadores) estão juntas no L20.
São elas que colaboram no desenvolvimento das prioridades sindicais do grupo, comunicam as demandas ao governo brasileiro e participam das reuniões e cúpulas do L20.
Em seu discurso, Miguel destacou que o movimento sindical considera que, apesar da importância dos avanços científicos e tecnológicos, o desemprego, a miséria, a pobreza e as desigualdades sociais continuam e desempenham um papel extremamente prejudicial à democracia, ao desenvolvimento sustentável e à paz.
“Continuamos na luta pela manutenção, ampliação e conquistas dos direitos, pelo diálogo social, o trabalho decente, o fortalecimento da democracia e a justiça social”.
Fonte: Rádio Peão Brasil