Deputados acompanham investigações sobre assassinato do petista Marcelo Arruda pelo bolsonarista Jorge Guaranho
Desde o dia 11 de julho, uma Comissão Parlamentar acompanha as investigações do assassinato de Marcelo Arruda, guarda municipal e dirigente do PT de Foz do Iguaçu, cometido por Jorge Guaranho, policial penal federal bolsonarista. No último dia 25, os deputados entregaram um relatório preliminar de suas atividades à presidência da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep).
No documento, os parlamentares apresentam as diligências realizadas em Foz do Iguaçu e Curitiba, entre os dias 18 e 19, e apontam os encaminhamentos adotados pela Comissão, entre eles o pedido à Secretaria de Segurança Pública (SESP) de celeridade na perícia do celular do assassino Jorge Guaranho e análise das imagens das câmeras de segurança, incluindo leitura labial, e reforço na proteção de familiares e testemunhas.
A Comissão também propôs que a Alep apresente à SESP a sugestão da criação de uma Força Tarefa, pela Polícia Civil, para apuração de crimes envolvendo violência política e monitoramento de violência política praticada pela internet, especialmente ameaças, com o fortalecimento do Núcleo de Combate aos Cibercrimes na apuração de autoria, considerando que ameaças de natureza política não podem ser consideradas meras “piadas” ou “brincadeiras”.
A comissão é formada pelos deputados Arilson Chiorato (PT), líder da oposição; Tadeu Veneri (PT), presidente da Comissão de Direitos Humanos; e Delegado Jacovós (PL).
“A Comissão Parlamentar está cumprindo seu papel, com responsabilidade e transparência. [O assassinato de Marcelo] Foi um ataque contra a vida, motivado por intolerância política. A violência motivada por intolerância política precisa ser combatida e reprimida de todas as formas”, disse o deputado Arilson Chiorato.
Fonte: Brasil de Fato