APP defende que a valorização da categoria deve ser feita com pagamento da data-base e do piso salarial, não com bonificações
A APP tem recebido questionamentos sobre o pagamento da bonificação do Ideb pelo governo estadual. Alguns contracheques deste mês incluem o valor e outros não. O Sindicato orienta que os educadores(as) que atendem as exigências da Resolução 4681/2024 e ficaram de fora ou receberam valor inferior ao devido, a abrir protocolo, com requerimento de pedido de pagamento ou revisão do valor do bônus.
O pagamento do bônus do Ideb tem gerado caos na categoria, que encontra dificuldade para saber quem tem direito de receber. “É por isso que política salarial para nós é data-base e piso. Qualquer coisa fora disso, como gratificação ou bonificação, abre margem para o governo criar as regras que quiser. Por isso, somos contrários a bonificações e gratificações”, diz a presidenta da APP, Walkiria Mazeto.
Todos(as) os(as) trabalhadores(as) em Educação amargam neste momento, aproximadamente 40% de defasagem em seus salários, considerando apenas os índices de data-base não aplicados de 2017 a 2024. “Nos causa indignação ver que os recursos que poderiam ser usados para repor parte dos salários de todos e todas, está sendo usado para premiar uns e punir outros, e com regras totalmente injustas e imorais”, afirma Walkiria.
O parágrafo 5º do artigo 3º da Resolução sobre o bônus estabelece que perderão o direito os (as) servidores(as) que tiverem, durante os dois últimos trimestres de 2023, cinco faltas injustificadas, 15 faltas justificadas ou mais de 30 dias de ausências legalmente concedidas, excetuadas as férias.
A APP-Sindicato reafirma a luta coletiva pela valorização de todos(as) os(as) trabalhadores(as) em Educação com salários dignos e condições de trabalho e rechaça mais uma vez a política adotado pelo Governador Ratinho Junior e pelo Secretário Roni Miranda que precariza mais a cada dia a vida dos(as) educadores(as) no Paraná.
Fonte: APP – Sindicato
