Pesquisa da Confederação Nacional do Transporte (CNT) indica que as rodovias do Paraná precisam de um investimento emergencial de R$ 6,86 bilhões em ações emergenciais, com reconstrução, restauração e manutenção. A Pesquisa CNT de Rodovias 2024 mapeou 111,8 quilômetros em todo o país.
A nova concessão dos pedágios no estado prevê o investimento de aproximadamente R$ 58 bilhões em manutenção e obras nos próximos 30 anos, mas as grandes intervenções só deverão ocorrer a partir do terceiro ano das concessões, em 2027. Três dos seis lotes do novo pedágio já tiveram as empresas definidas.
Segundo a Pesquisa CNT de Rodovias 2024, a estimativa é que no ano passado houve um consumo desnecessário de 67,7 milhões de litros de diesel por causa da má qualidade do asfalto na malha rodoviária no estado. Além dos prejuízos ao meio ambiente, o estado do pavimento gerou um custo adicional de R$ 389,42 milhões às transportadoras. O custo operacional para as empresas de transporte teve um aumento de 35,3% devido às condições do asfalto.
O levantamento informa ainda que as rodovias do Paraná têm 46 pontos críticos, como quedas de barreira, pontes caídas, pista com erosão, buracos e pontes estreitas. Em todo o país, são 2.446 pontos críticos.
A condição das rodovias no Paraná estão um pouco acima da média nacional. Do total de 6.429 quilômetros analisados no estado, 7,5% foram avaliados como em ótimo estado; 25,5% como bom; 40,4% como regular; 20,8% como ruim; e 5,8% como péssimo. As médias nacionais são de 6,3% (ótimo), 31,3% (bom), 39,6% (regular), 20% (ruim) e 2,8% (péssimo).
Fonte: Jornal Plural