O acordo antigo chegou ao fim após seis meses e a empresa, neste caso, pode ser penalizada por não ter conseguido cumprir todas as horas médicas que estavam previstas em contrato
O secretário municipal de Saúde, Felippe Machado, comentou, em entrevista coletiva nesta quarta-feira (23), o término do contrato com a prestadora de serviço que, desde maio deste ano, fornecia horas médicas para preencher as escalas de plantão do Pronto Atendimento Infantil (PAI). A empresa cedia pediatras plantonistas para trabalhar na unidade de saúde junto com os profissionais concursados do município. O fechamento do acordo foi a forma encontrada pelo poder público para diminuir o tempo de espera por atendimento no PAI. Na época, os episódios de superlotação na unidade eram constantes, com crianças tendo que esperar até 12 horas pela consulta.
Machado garantiu que, mesmo com o término do contrato, as escalas de plantão do PAI vão continuar preenchidas com até sete médicos de plantão por turno. Ele explicou que, concomitantemente ao contrato com a prestadora de serviço, a prefeitura fechou outros diversos acordos, por meio de convênios com o Cismepar, para que outros plantonistas prestassem atendimento na unidade.
O secretário lembrou, ainda, que a prestadora de serviço do contrato que se encerrou continua respondendo a um processo de penalidade na Secretaria de Gestão Pública por não ter conseguido cumprir todas as 1.920 horas médicas que estavam previstas no acordo.
A empresa, por sua vez, alega que enfrentou dificuldades para preencher as escalas porque os médicos pediatras disponíveis no mercado não aceitariam mais realizar plantões no Pronto Atendimento Infantil. A resistência seria pela falta de adequações estruturais e de rotina de trabalho que ainda não foram realizadas na unidade. Na época, a terceirizada chegou a pedir pela rescisão do contrato, mas continuou prestando o serviço até a última semana, quando o acordo chegou ao fim. Felippe Machado reiterou que o fim do contrato já estava previsto, e que a prefeitura já trabalha para firmar um novo acordo com uma outra empresa para a continuidade do fornecimento das horas médicas no PAI.
Fonte: CBN Londrina