Desconforto se deve ao processo de militarização da área de inteligência durante o governo Jair Bolsonaro
A equipe de transição do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), avalia afastar a segurança presidencial e a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), atualmente comandado pelo bolsonarista Augusto Heleno. De acordo com a Folha de S. Paulo, o desconforto da equipe do novo governo se deve à militarização da área de inteligência.
“Uma das hipóteses em estudo é alocar a Abin sob outra secretaria palaciana, como a SAE (Secretaria de Assuntos Estratégicos), cujo principal cotado para o posto é o ex-chanceler Celso Amorim. Já a segurança presidencial, segundo relatos de quem acompanha as conversas, ficaria com a Polícia Federal”, destaca a reportagem. O afastamento da Abin da influência do GSI também é defendido pela Intelis (União dos Profissionais de Inteligência de Estado da Abin).
“Uma das hipóteses em estudo é alocar a Abin sob outra secretaria palaciana, como a SAE (Secretaria de Assuntos Estratégicos), cujo principal cotado para o posto é o ex-chanceler Celso Amorim. Já a segurança presidencial, segundo relatos de quem acompanha as conversas, ficaria com a Polícia Federal”, destaca a reportagem. O afastamento da Abin da influência do GSI também é defendido pela Intelis (União dos Profissionais de Inteligência de Estado da Abin).
Apesar do Exército e do GSI não terem sido acionados formalmente, o plano de segurança foi elaborado, uma vez que até então esta responsabilidade cabe às duas instituições.
Fonte: Redação Brasil 247