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Grupo Dignidade agora cobra que vereadores contemplem demanda no orçamento de Curitiba em 2024
O Grupo Dignidade enviou um ofício à Câmara Municipal solicitando que as demandas apresentadas pela comunidade LGBTI+ durante a consulta pública sejam consideradas no planejamento orçamentário municipal de 2024. A organização se mobilizou ativamente para assegurar que suas demandas fossem incluídas na consulta pública e acredita ter alcançado esse objetivo com sucesso.
As três pautas defendidas pelo Dignidade, que pediu votos em suas redes sociais, foram as mais votadas no processo de consulta pública. O primeiro pedido é a criação de um abrigo para moradores de rua LGBT. A pauta é considerada importante pelo movimento para evitar situações de constrangimento e preconceito para a população mais pobre.
Além disso,o grupo conseguiu votos para a reabertura de uma clínica especializada em infecções sexualmente transmissíveis e para que a prefeitura faça campanhas de conscientização contra a LGBTfobia.
A consulta da Câmara para a formulação do orçamento da cidade para 2024 acabou na semana passada. Durante o processo, os curitibanos são convidados a indicar as prioridades que a prefeitura deve considerar durante a elaboração do orçamento municipal.
O dignidade acredita que conseguiu cerca de 250 pessoas votando em suas pautas. O grupo agora pede que a Câmara e a comissão econômica municipal avaliem suas demandas com a devida atenção. Ainda segundo o ofício, a organização solicita que a Câmara exponha “as áreas mais votadas e também apresente as propostas individualizadas que mais receberam apoio”.
A divulgação dos resultados oficiais da consulta pública acontece na próxima terça-feira (31), na Câmara Municipal. Na ocasião, o Grupo Dignidade solicitou poder falar por 3 a 5 minutos após a divulgação dos resultados para expor seus pedidos aos vereadores.
Segundo o ofício, o grupo “não quer tirar recursos de outras áreas vitais do orçamento público, nem concorrer com outras prioridades, mas nossas causas também são urgentes e precisam ser ouvidas”. Por fim, o grupo reivindicou uma reformulação do item Assistência Social na consulta pública, para incluir a população LGBTI+ nas opções existentes.
Fonte: Jornal Plural
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