Os dados são do IBGE: a grande alta no preço dos alimentos ocorreu durante os quatro anos de governo Bolsonaro, acumulando 56,6%.
Nos dois primeiros ano do ex-Presidente, a alta dos alimentos foi de 27,4%. Com Lula, nos dois primeiros anos de mandato, essa alta ficou em 1,03 em 2023, subindo para 7,69% no ano passado.
Esses e outros dados foram lidos da Tribuna da Câmara, dia 4, pelo deputado Lindbergh Farias (PT-RJ), em resposta à provocação de parlamentares bolsonaristas, cujos bonés pediam o “impeachment” de Lula e também uma suposta volta aos tempos da comida barata. Em 2020, segundo ano de Bolsonaro, a comida subiu 11,64%.
Dados – O deputado, em sua fala, lembrou “das filas do ovo e do osso” na época do governo de Jair Bolsonaro. Lindbergh Farias ressaltou também “nos dois anos do atual governo 33 milhões de brasileiros deixaram de passar fome” e que “oito milhões romperam a linha da pobreza”.
Na Globo News, a jornalista Míriam Leitão também comentou o preço atual dos alimentos, fazendo o comparativo entre a gestão bolsonarista e a administração de preços nestes dois anos de governo Lula.
Cesta básica – O Dieese pesquisa mensalmente a variação dos itens da cesta, que teve viés de alta durante 2024. O balanço do ano, nas 17 Capitais, mostra, entre dezembro de 2023 e dezembro de 2024: João Pessoa (11,91%), Natal (11,02%), São Paulo (10,55%), Campo Grande (10,41%), em Porto Alegre (2,24%).
Rio Grande – Um dos fatores da alta foi a enchente avassaladora no Rio Grande do Sul, em 2024, que devastou as lavouras. O Estado é grande produtor de arroz no País.
MAIS – Clique aqui e assista ao pronunciamento de deputado. Site do Dieese: www.dieese.org.br
Fonte-Agência Sindical