A Amazon planeja demitir mais de 17 mil funcionários, um número maior do que o gigante do comércio eletrônico havia planejado inicialmente, informou o Wall Street Journal nesta quarta-feira (4), citando pessoas familiarizadas com o assunto.
A empresa com sede em Seattle começou a demitir funcionários em sua divisão de dispositivos em novembro. Uma fonte disse à Reuters, na época, que a Amazon tinha como meta 10 mil cortes de empregos.
A Amazon, o segundo maior empregador privado dos Estados Unidos, com mais de 1,5 milhão de trabalhadores, incluindo funcionários de depósitos, tem se preparado para um crescimento provavelmente mais lento, já que a inflação crescente força empresas e consumidores a cortar gastos.
Os cortes adicionais de empregos na Amazon levariam o total de demitidos a ser maior que os recentemente anunciados por outras grandes empresas e representariam uma virada rápida para a varejista, que nos meses anteriores chegou a dobrar seu teto salarial básico para competir de forma mais agressiva por funcionários.
A Amazon não respondeu imediatamente a um pedido de comentário da Reuters.
A empresa de software baseada em nuvem Salesforce disse nesta quarta que planeja cortar empregos em 10%, enquanto empresas de tecnologia da Meta à Microsoft demitiram milhares, com o objetivo de se preparar para uma recessão.
A Meta, controladora do Facebook, está cortando mais de 11 mil empregos este ano.
Fonte: Redação Folha de S. Paulo