Famílias pedem pela ampliação da altura dos muros da unidade e pela presença constante da Guarda Municipal
Diversos pais e mães de alunos da Escola Municipal Cecília Hermínia Oliveira Gonçalves, no jardim Sabará, na zona oeste de Londrina, realizaram um protesto em frente à unidade no início da tarde desta segunda-feira (23). Na manifestação, as famílias pediram por mais segurança. O protesto foi realizado menos de uma semana depois de a escola ser invadida por um ladrão. Armado com uma faca, o criminoso rendeu o porteiro, que estava sozinho no local, para roubar cerca de R$ 2,6 mil em dinheiro. A quantia, que tinha sido arrecadada pelos próprios alunos por meio da venda de rifas, estava guardada na sala da direção, que foi arrombada pelo assaltante. O atentado a tiros registrado em um colégio de São Paulo na manhã desta segunda, que terminou com uma aluna morta e outras três feridas, também ajudou a motivar a realização da manifestação.
Rosimar Aparecida Andrade participou do protesto. Ela é mãe de um aluno de 8 anos e ficou assustada com o roubo registrado na escola na semana passada. A mulher disse que os muros da unidade são muito baixos, e que é preciso ampliá-los para evitar novas invasões.
Outra reivindicação envolve a presença constante da Guarda Municipal na unidade escolar. No dia e na hora da invasão, na última semana, por exemplo, o local não contava com o patrulhamento das equipes. A viatura só foi aparecer no dia seguinte, quando a ronda foi reforçada.
Já nesta segunda-feira, os guardas só chegaram depois do início do protesto. Mas bastou os pais irem embora para a viatura ir também, segundo Rosimar.
Em relação à invasão, a Secretaria de Educação informou que trata-se de um caso de segurança pública, que o patrulhamento já foi reforçado no bairro e que analisa a possibilidade de ampliar a altura dos muros da escola. Sobre a presença da Guarda Municipal, a Secretaria de Defesa Social reiterou que as rondas são realizadas de forma escalonada, e em apenas algumas escolas por vez, sempre na entrada e na saída dos alunos. A prefeitura sempre argumentou que realiza o trabalho levando em conta o tamanho do efetivo da GM, que conta com cerca de 300 agentes para dar conta de uma série de demandas e atribuições.
Fonte: CBN Londrina