Os aposentados, pensionistas e beneficiários de auxílios que recebem valor superior ao salário mínimo terão aumento de 4,77% na folha de janeiro, paga entre o fim deste mês e o início de fevereiro. Com a divulgação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) – considerado para o reajuste desses benefícios –, o teto dos benefícios da Previdência Social subiu de R$ 7.786,02 para R$ 8.157,41 em 2025.
Como ficam os reajustes:
- Os valores dos benefícios pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) foram reajustados em 4,77%, seguindo a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de 2024.
- O auxílio-reclusão passou de R$ 1.412 para R$ 1.518.
- A cota do salário-família subiu de R$ 62,04 para R$ 65.
- O teto das indenizações, pagas aos segurados que ganharam ações contra o INSS, aumentou de R$ 84.720 para R$ 91.080 (ou 60 salários mínimos).
- A alíquota de desconto da contribuição previdenciária na folha salarial (dos setores público e privado) varia entre 7,5% e 22%.
- A partir da folha salarial de janeiro (paga em fevereiro), serão aplicadas alíquotas progressivas de desconto.
- Com a correção, o valor do teto dos benefícios da Previdência Social (inclusive trabalhadores domésticos e avulsos) será de R$ 8.157,41 (anteriormente era de R$ 7.786,02).
- O reajuste de 4,77% será pago integralmente aos segurados que já recebiam as aposentadorias e pensões do INSS acima de um salário mínimo em 1º de janeiro de 2024. Quem começou a receber o benefício após essa data terá aumento proporcional ao número de meses em que o benefício foi pago.
Atualmente, 12,2 milhões de beneficiários recebem acima do piso nacional, dos quais 10,6 mil ganham o teto da Previdência Social. Um total de 28,5 milhões de pessoas, cerca de 70% do total dos aposentados e pensionistas, ganham o salário-mínimo, que subiu de R$ 1.412 para R$ 1.518.
Para quem recebe o mínimo, o pagamento das aposentadorias e pensões com reajuste vai de 27 de janeiro a 7 de fevereiro. O pagamento dos benefícios do INSS acima do piso vai de 3 a 7 de fevereiro.
A data de pagamento varia conforme o número final do cartão de benefício, desconsiderando o dígito verificador, que aparece após o traço.
Veja abaixo o calendário de pagamentos:
Até um salário-mínimo
- Final 1: 27 de janeiro
- Final 2: 28 de janeiro
- Final 3: 29 de janeiro
- Final 4: 30 de janeiro
- Final 5: 31 de janeiro
- Final 6: 3 de fevereiro
- Final 7: 4 de fevereiro
- Final 8: 5 de fevereiro
- Final 9: 6 de fevereiro
- Final 0: 7 de fevereiro
Acima do piso nacional
- Finais 1 e 6: 3 de fevereiro
- Finais 2 e 7: 4 de fevereiro
- Finais 3 e 8: 5 de fevereiro
- Finais 4 e 9: 6 de fevereiro
- Finais 5 e 0: 7 de fevereiro
Reajustes nos benefícios
O auxílio-reclusão (pago aos dependentes do segurado de baixa renda que contribuía à Previdência e foi preso em regime fechado) passou de R$ 1.412 para R$ 1.518. A correção passa a valer a partir da folha salarial de janeiro (paga em fevereiro).
O valor da cota do salário-família (devido a quem tem filho ou equiparado de até 14 anos) cresceu de R$ 62,04 para R$ 65. Apenas trabalhadores com remuneração mensal de até R$ 1.906,04 têm direito ao pagamento do benefício.
O teto das indenizações, pago aos segurados que ganharam processos contra o INSS nos Juizados Especiais Federais, aumentou de R$ 84.720 para R$ 91.080 (ou 60 salários mínimos).
A pensão para pessoas afetadas pela hanseníase subiu para R$ 2.108,31. Já o benefício repassado aos seringueiros e seus dependentes será de R$ 3.036 neste ano.
A quantia paga ao segurado que precisa se deslocar, por determinação do INSS, para passar por algum tipo de perícia médica ou processo de reabilitação profissional longe de casa, é de R$ 136,31.
Fonte: Metrópoles