Em assembleia realizada na tarde desta quinta-feira (11/05), no Pinicão (CCB-UEL), com duração de mais ou menos uma hora, as e os docentes da UEL aprovaram, com quatro abstenções e nenhum voto contrário, a continuidade, ampliação e fortalecimento do movimento grevista.
A decisão – e a rapidez para tomada dela – foi fruto da intransigência do governo do estado. A reunião da Casa Civil com o Fórum das Entidades Sindicais (FES) marcada para ontem (quarta, 10) foi realizada, mas sem representar nenhum avanço ou abertura de negociação: quem recebeu o FES foi o diretor geral Luciano Borges, não o secretário João Carlos Ortega, e a reunião foi realizada no gabinete do líder do governo na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep). Ou seja, o chefe da Casa Civil não nos recebeu e nem a reunião foi marcada na respectiva secretaria.
Além disso, foi informado que a prioridade do governo é a discussão a respeito das carreiras estaduais e não a reposição salarial, permanecendo, assim, o índice de 5,79% anunciado para agosto (percentual que será ainda menor se o governo embutir nele, como é bastante provável, os 3,39% que ele nos deve do acordo da greve de 2016). Assim, a resposta da categoria na UEL, reforçada a partir de segunda-feira (15/05) com o início da greve docente na Uenp, na Unioeste, na Unespar, na UEPG e na UEM, foi a manutenção da paralisação das atividades. A assembleia da Unicentro está prevista para a quarta-feira (17).
Foi também aprovado que a próxima assembleia deliberativa será convocada para a quinta-feira (18/05), às 14h. O local e a chamada completa serão divulgados posteriormente.
Ratinho Jr., pague o que nos deve!
Docentes da UEL, da Uenp, da Unioeste, da Unespar, da UEPG e da UEM em greve! Data-base já! 42% já!
Reposição salarial integral já!
Fonte: Sindiprol/Aduel