A CEBB (Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil) e o banco realizaram na segunda-feira (13/03) a primeira mesa de negociação sob a nova gestão do BB. O tema da mesa foi o TRI (teletrabalho remoto institucional).
“Nesta reunião, o banco acolheu as nossas pautas, que é aumentar o público que pode acessar o teletrabalho e as áreas habilitadas, com estrutura para que o funcionário possa realizar suas atividades de casa. O BB também se comprometeu a, nos próximos dias, marcar uma nova data para apresentar avanços nesse sentido”, explica Fernanda Lopes, representante da Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro) na CEBB.
Na mesa anterior sobre teletrabalho, que ocorreu em novembro do ano passado, os porta-vozes do banco afirmaram que, até aquele momento, somente 9.849 funcionários estavam exercendo a modalidade do trabalho remoto.
No encontro desta segunda, o banco informou que, atualmente, cerca de 14 mil funcionários estão com acordos assinados para exercer o teletrabalho. “Nós ainda temos espaço para avançar significativamente na implementação do home office”, avalia Fernanda Lopes. “O BB tem muitas áreas onde é possível que o funcionário trabalhe de casa. Estamos falando dos escritórios, da CRBBs (Centrais de Relacionamento do Banco do Brasil), da área de SAC (serviço de atendimento ao cliente) e os cargos de gerência”, explica.
Pelas regras vigentes, o TRI pode ser exercido em apenas dois dias por semana, ou seja, menos de 50% dos dias úteis, o que impede o direito de receber a ajuda de custo conquistada no novo Acordo Coletivo de Trabalho. Além disso, cada departamento pode ter, ao dia, ausência de, no máximo, 30% dos seus trabalhadores em home office, considerando ausências físicas programadas, como férias e abonos.
O próximo passo indicado pelo banco será a apresentação de um plano para consolidar os pedidos do movimento sindical que, como regra, será encaminhado ao CD (Conselho Diretor) para aprovação das medidas.
Fonte: Contraf-CUT