Ao todo, 56 pessoas perderam a vida para a doença no estado, 28 delas na região de Londrina
A Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) divulgou nesta terça-feira (30) o novo boletim semanal da dengue. Em uma semana, foram confirmados mais 10.508 casos e cinco mortes em decorrência da doença no Paraná. Ao todo, agora são 76.797 confirmações e 56 mortes por dengue, sendo 24 mulheres e 32 homens. A região de Londrina, atendida pela 17ª Regional de Saúde, continua registrando os números mais preocupantes, com mais de 27 mil casos e 28 óbitos confirmados. Ou seja, metade de todas as mortes registradas são da região.
Os cinco novos óbitos ocorreram entre os dias 12 de março e 3 de maio, e são referentes a três homens de 72, 90 e 18 anos, residentes em Matinhos, Dois Vizinhos e Santa Izabel do Oeste, respectivamente; e duas mulheres, uma moradora de Capanema, de 88 anos, e outra de Rondon, de 17 anos. Todos os pacientes não tinham comorbidades associadas.
Vale lembrar que o boletim estadual leva em conta casos confirmados desde agosto do ano passado, quando teve início o atual ciclo epidemiológico da doença. O informe é alimentado por dados enviados com certo atraso pelos municípios. Tanto é que, pelo boletim municipal, divulgado na última quinta-feira (25), Londrina já computa, desde o início deste ano, 17.600 casos confirmados e 22 mortes em decorrência da doença.
A Secretaria Municipal de Saúde garante que o pico da doença já passou, mas reforça que as ações para acabar com os criadouros do mosquito Aedes aegypti precisam continuar reforçadas.
O poder público também continua atuando com a realização de visitas por parte dos agentes de endemia e a limpeza de quintais e terrenos baldios. A secretaria estadual, por sua vez, iniciou nesta terça uma capacitação para profissionais da vigilância ambiental das regionais e de municípios-sede sobre a aplicação de inseticida com equipamento costal.
O encontro, com etapas teórica e prática, segue até esta quarta-feira (31), em Maringá, e tem como objetivo a qualificação dos profissionais para a utilização deste método no enfrentamento ao Aedes aegypti. A utilização do equipamento costal para nebulização é uma das ações de combate ao mosquito para o bloqueio, sendo que o seu uso possui maior efetividade por sua característica de aplicação, com jato direcionado.
Entretanto, o Paraná ainda aguarda o envio do novo inseticida Fludora Co-Max pelo Ministério da Saúde, que adquiriu o produto por meio de compra internacional. Ele foi aprovado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e será aplicado em 14 estados.
Com informações da Agência Estadual de Notícias.
Fonte: CBN Londrina