A consequência dessa lei afetaria toda a cidade, com exceção de dois pontos autorizados, nas avenidas Harry Prochet e Waldemar Spranger
As discussões sobre o novo plano diretor, que denomina leis para o funcionamento da cidade de Londrina, segue cheia de polêmicas, a mais recente é a proibição de entretenimento em bares e restaurantes da cidade, restringindo, música ao vivo, som ambiente e exibição de eventos esportivos em telões.
Em reunião pública sobre o entretenimento em Londrina, realizada na Câmara Municipal, nesta quarta-feira (19), o presidente da Abrasel, Associação Brasileira de Bares e Restaurantes, em Londrina, Enrico Tamiozzo, foi enfático a dizer que a imposição desse projeto, resulta em entretenimento zero na cidade.
De acordo com o Código de Posturas (PL nº 235/2023) e a Lei de Uso e Ocupação do Solo (PL nº 143/2023) existe uma proposta para limitar bares com entretenimento, apenas em dois pontos da cidade, Harry Prochet e Waldemar Spranger.
O advogado, Felipe Chagas, que representa proprietários de bares e lanchonetes de Londrina, chama atenção da sociedade, quanto a proibição do entretenimento nos bares, já que o tema, nunca havia sido discutido e apresentado ao público e demais empresários do setor, uma imposição que pegou todos de surpresa e que segundo o advogado pode ser caracterizado como uma fraude legislativa.
O vereador Matheus Thum (PP), membro da comissão de Educação, Cultura, Desporto, Paradesporto e Lazer, ressaltou que a reunião busca um aprofundamento nessas discussões junto com o setor interessado, ouvindo também os órgãos que têm as atividades econômicas ligadas ao setor, como a Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes), a Arpu (Associação Rua Paranaguá Unida) e artistas musicais de Londrina.
Só depois que as leis forem amplamente discutidas em audiências públicas, elas entrarão nas pautas para serem votadas pelos vereadores.
Fonte: CBN Londrina