Ano também foi marcado por discussões polêmicas, como os então indefinidos aumentos salarial e de número de vereadores, a reforma do prédio do Legislativo e a locação de carros
A Câmara Municipal de Londrina apresentou nesta quarta-feira (20) um balanço dos trabalhos realizados em 2023. Até terça (19), foram protocolados 257 projetos de lei, sendo 164 de autoria dos vereadores e outros 93 da prefeitura. Em relação às leis sancionadas, foram 157 (98 do Legislativo e 59 do Executivo). Os vereadores também fizeram 8.896 indicações e 618 pedidos de informação, além de 21 audiências públicas, 16 reuniões temáticas e 41 visitas externas por meio das chamadas comissões permanentes.
Em entrevista coletiva, o presidente da Câmara, vereador Emanoel Gomes (Republicanos), destacou a importância da discussão de projetos que afetam diretamente o dia a dia da população, como os que propuseram medidas para melhorar a segurança nas escolas, por exemplo.
Mas, além da discussão de projetos, os vereadores atuaram este ano para melhorar a própria estrutura de trabalho. A principal medida tomada neste sentido envolve a reforma do prédio do Legislativo, orçada em mais de R$ 15 milhões, e o aluguel de um imóvel da Unopar, na zona sul, para abrigar as atividades da Casa até a conclusão das obras. Gomes comentou a polêmica envolvendo o corte de ipês no estacionamento da Câmara, que, segundo ele, já foi resolvida, e disse esperar que o prédio fique pronto no ano que vem, antes da conclusão dos mandatos da atual legislatura.
O presidente da Câmara também citou outras medidas que foram tomadas para otimizar e melhorar o trabalho dos servidores da Casa e voltou a defender o aluguel de carros para que os vereadores possam viajar. A licitação, que prevê a locação de 11 veículos por cinco anos a um custo de R$ 1,4 milhão, foi concluída esta semana.
Outro assunto que causou polêmica este ano envolve a possibilidade de a atual legislatura discutir o aumento no número de vereadores e o reajuste salarial dos parlamentares. Gomes, que, antes do recesso de julho, disse que essa discussão iria ser feita, de um jeito ou de outro, garantiu que, até o momento, isso não aconteceu. Ou seja, a polêmica deve persistir junto à pauta do Legislativo no ano que vem.
Fonte: CBN Londrina