Suspeito de ter ateado fogo na mata seca já foi identificado e deve ser chamado para prestar depoimento
A Polícia Civil informou que o incêndio de grandes proporções atingiu cerca de 35% dos 2.800 veículos que estavam apreendidos no pátio localizado na zona oeste da cidade, ou seja, aproximadamente 950 veículos foram destruídos pelo fogo.
Os bombeiros precisaram de cinco horas para conter as chamas, além de duas horas de trabalho de rescaldo, que terminou só às 22 horas dessa quinta-feira. Segundo testemunhas ouvidas no inquérito, uma pessoa teria colocado fogo na mato seca na parte de fora do prédio, que rapidamente atingiu veículos do lado de dentro.
O delegado chefe da 10 SDP (Subdivisão Policial), Fernando Amarantino Ribeiro, informou em coletiva de imprensa nessa sexta-feira (14) que a perícia da Polícia Científica deve começar em 48 horas e tem prazo de 30 dias para entregar o laudo. O prejuízo financeiro ainda não foi calculado.
Uma pessoa suspeita de atear o fogo na mata ao lado de fora do pátio já foi identificada por câmeras de segurança e deve ser ouvida pelo delegado do 5º distrito que conduz o inquérito. O responsável pode ser acusado por incêndio doloso – por negligência e imprudência – mesmo que não tivesse a intenção de cometer o crime.
Todos os quase 3 mil veículos, entre carros, motos e caminhões, que estavam estacionados no pátio da Polícia Civil são objetos de apreensões de crimes como furto, roubo, estelionato, adulteração ou desvio de carga. Segundo o delegado, 99% dos estavam aptos a ir a leilão, mas dependiam de autorização judicial.
A superlotação dos pátios da Polícia Civil é considerada um problema crônico no Estado. Por isso, saiu uma norma ténica da Secretaria de Segurança determinando prazo de 60 dias para as delegacias informem o número de unidade para dar destinação correta aos veículos. A principal alternativa prevista em lei é colocá-los a leilão..
Para controlar o incêndio de grandes proporções, o corpo de Bombeiros utilizou 200 mil litros de água e foi preciso acionar 40 profissionais.
Fonte: CBN Londrina