De acordo com o presidente da CMTU, Marcelo Cortez, é necessário corrigir os problemas de logística do serviço em Londrina, sem desvalorizar as sete cooperativas que realizam o trabalho atualmente.
A CMTU renovou contrato com as cooperativas de reciclagem de Londrina no dia 27 de outubro do ano passado, um contrato válido por seis meses. Neste novo contrato vigente, o setor recebe um repasse maior pelo serviço, mas o valor ainda é considerado insuficiente, afinal, as sete cooperativas, que prestam o serviço em Londrina, recebem R$ 2,09 por domicílio.
O presidente da Companhia de Trânsito e Urbanização de Londrina (CMTU), Marcelo Cortez, disse que a questão da coleta de material reciclável em Londrina, vem sendo pensada delicadamente, com o objetivo de avançar em relação à forma de que a coleta é feita na cidade, minimizando os problemas de logística, sem deixar de apoiar as cooperativas que atualmente prestam esse serviço.
Cortez, afirma ainda que é necessário reforçar o papel do cooperado em relação ao trabalho de risco realizado pelas ruas de Londrina. A CMTU, recebeu uma recomendação do Ministério Público de Londrina, quanto a prestação do serviço e as condições das cooperativas, o presidente da companhia, não descarta a terceirização da coleta de recicláveis, porém, está à procura de uma solução que valorize também as cooperativas da região.
De acordo com o presidente da CMTU, “A discussão no momento não envolve o trabalho das cooperativas. Pelo contrário, é necessário dizer que eles são imprescindíveis.” Agora, a companhia corre contra o tempo, para melhorar os efeitos logísticos em boa parte de Londrina, que não possui o serviço regular da coleta de reciclagem, como a região do Jamile Dequech na zona sul da cidade. Uma solução o mais rápido possível, deve ser apresentada nos próximos dias.
Tais mudanças, são efeito de cobranças do Ministério Público (MP), que desde o ano passado formou um grupo de trabalho para discutir sobre o tema. O objetivo tem sido melhorar as condições de contrato firmado entre a CMTU e as cooperativas de coleta seletiva.
Fonte: CBN Londrina