Apesar de existirem mais de 900 projetos de lei para serem analisados, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa, presidida pelo deputado Tiago Amaral (PSD), só voltou a se reunir na terça-feira, 15. O número é referente apenas aos processos protocolados em 2023 e 2024, de acordo com o Portal da Transparência.
Pelo regimento interno, a convocação da comissão mais importante do Legislativo e a definição da pauta são prerrogativas do presidente Tiago Amaral, que demonstra estar mais preocupado com a própria eleição em Londrina, onde disputa o segundo turno contra Maria Tereza (PP).
A última reunião da CCJ ocorreu no dia 2 de setembro e desde o fim do recesso eleitoral os deputados não se reuniam para avaliar a constitucionalidade dos projetos.
Sem o encaminhamento de novos textos, o trabalho dos outros 53 deputados estaduais acaba prejudicado, e restam apenas votações de projetos que tratam de utilidades públicas e outras platitudes para o plenário.
A gestão vagarosa de Tiago à frente da CCJ recebe críticas constantes de colegas nos corredores dos prédios da Assembleia Legislativa. Deputados e servidores afirmam que a vaidade excessiva, a falta de foco e a pouca disposição do jovem londrinense contribuem com a demora nas análises, o engavetamento e andamento lento dos projetos de lei dentro da Casa.
Fonte: Assessoria