A Prefeitura de Londrina publicou nesta semana, via diário oficial, uma mudança no edital do concurso da GM (Guarda Municipal), que havia sido publicado no início deste mês. A alteração traz três novos subitens para o artigo que trata da convocação e agora define que o chamamento dos candidatos para assumirem as vagas levará em conta o quantitativo de servidores ativos para que a corporação tenha, pelo menos, 20% do efetivo ocupado por mulheres. O concurso oferta 35 vagas e as inscrição são pelo site cops.uel.br.
A retificação foi feita após questionamento durante o período de impugnação e não muda as datas das provas e nem os prazos das próximas etapas previstas. Segundo a secretária municipal de Recursos Humanos, a modificação não significa uma cota para mulheres, assim como existe para as pessoas com deficiência e afro-brasileiros.
“O estatuto das guardas municipais, por meio de lei federal, remete a uma lei municipal, que diz que o município deve dispor de percentual de mulheres no quadro efetivo. Nossa lei municipal indica que sempre que possível deve haver 20% no quadro da guarda. Essa leitura é feita no ato de convocação, ‘puxando’, por exemplo, uma mulher a mais na lista para balancear e atender o percentual”, explicou Julliana Faggion Bellusci.
Atualmente, o quadro da corporação tem 18% de mulheres entre os cerca de 310 agentes. “Fizemos a retificação no edital para que o processo seja indubitável e na hora da convocação as pessoas não tenham dúvida”, defendeu. As inscrições para o concurso foram abertas no dia dez e vão até quatro de julho. As provas objetiva e discursiva serão aplicadas em oito de agosto pela Cops (Coordenadoria de Processos Seletivos) da UEL (Universidade Estadual de Londrina).
Fonte: Pedro Marconi | Grupo Folha