Estado confirmou 22 mil novos casos no mesmo período. Mortes são de pessoas entre 25 e 100 anos, sendo nove homens e nove mulheres. Nove das vítimas não possuíam comorbidades
A Secretaria de Estado de Saúde (Sesa) confirmou 18 novas mortes por dengue no Paraná na última semana, segundo um boletim epidemiológico divulgado na tarde desta terça-feira (26).
Entre as vítimas estão pessoas entre 25 e 100 anos de idade, sendo nove homens e nove mulheres. Nove das vítimas não possuíam comorbidades.
Conforme a instituição, as mortes aconteceram entre os dias 19 de janeiro e 17 de março, nos seguintes municípios. Veja detalhes:
- Mulher de 73 anos, moradora de São João, com comorbidades
- Homem de 100 anos, morador de Ampére, com comorbidades
- Homem de 77 anos, morador de Ampére, sem comorbidades
- Homem de 45 anos, morador de Cruzeiro do Iguaçu, sem comorbidades
- Homem de 79 anos, morador de Nova Esperança do Sudoeste, sem comorbidades
- Mulher de 26 anos, moradora de Cascavel, sem comorbidades
- Mulher de 25 anos, moradora de Cascavel, sem comorbidades
- Homem de 57 anos, morador de Luiziana, com comorbidades
- Homem de 84 anos, morador de Mandaguari, sem comorbidades
- Homem de 81 anos, morador de Apucarana, sem comorbidades
- Homem de 94 anos, morador de Apucarana, sem comorbidades
- Homem de 69 anos, morador de Londrina, com comorbidades
- Homem de 84 anos, morador de Londrina, com comorbidades
- Mulher de 57 anos, moradora de Londrina, com comorbidades
- Mulher de 36 anos, moradora de Londrina, sem comorbidades
- Mulher de 84 anos, moradora de Cornélio Procópio, com comorbidades
- Mulher de 78 anos, moradora de Toledo, com comorbidades
- Mulher de 78 anos, moradora de Toledo, com comorbidades
O estado confirmou também mais 22.767 novos casos no mesmo período.
Mais de 100 mil casos
Com isso, o Paraná soma 135.961 casos e 77 óbitos desde o início do período epidemiológico, que começou em julho de 2023.
Segundo a Sesa, 356 municípios possuem casos autóctones, ou seja, quando a doença é contraída no local de residência.
O mosquito transmissor da dengue, Aedes aegypti, também é responsável pela transmissão da zika e chikungunya. Durante o mesmo período, conforme a instituição, não houve confirmação de casos de zika.
Em relação a chikungunya o estado tem 923 notificações, 92 casos confirmados da doença – sendo 58 autóctones.
Como evitar a dengue?
Evite qualquer reservatório de água parada sem proteção em casa. O mosquito pode usar como criadouros grandes espaços, como caixas d’água e piscinas abertas, até pequenos objetos, como tampas de garrafa e vasos de planta.
Coloque areia no prato das plantas ou troque a água uma vez por semana. Mas não basta esvaziar o recipiente. É preciso esfregá-lo, para retirar os ovos do mosquito depositados na superfície da parede interna, pouco acima do nível da água. O mesmo vale para qualquer recipiente com água.
Pneus velhos devem ser furados e guardados com cobertura ou recolhidos pela limpeza pública. Garrafas pet e outros recipientes vazios também devem ser entregues à limpeza pública. Vasos e baldes vazios devem ser colocados de boca para baixo.
Limpe diariamente as cubas de bebedouros de água mineral e de água comum. Seque as áreas que acumulem águas de chuva. Tampe as caixas d’água.
Fonte: G1