Embora a assessoria de comunicação da Polícia Civil tenha confirmado a morte do acusado, a informação foi retificado horas depois, às 17:36. Para corrigir a informação errada divulgada pela Polícia Civil, a Secretaria de Segurança Pública emitiu uma nota:
“A Secretaria da Segurança Pública do Paraná informa que a Polícia Civil está investigando a morte do guarda municipal Marcelo Aloizio de Arruda. Ele e o policial penal federal Jorge Jose da Rocha Guaranho se desentenderam durante a festa de aniversário de Arruda. Os dois acabaram baleados, Guaranho segue internado em estado grave. Imagens estão sendo analisadas e testemunhas sendo ouvidas. A Polícia Científica está atuando no procedimento pericial que auxiliará para que os fatos sejam esclarecidos e o Inquérito Policial relatado e encaminhado à justiça.”
Rocha está internado no Hospital Municipal Padre Germano, em estado grave, porque Arruda, mesmo ferido, conseguiu reagir ao ataque.
O acusado é policial penal federal e a Delegacia de Homicídios de Foz do Iguaçu vai continuar as investigações para entender o porquê do ataque.
O crime aconteceu durante a comemoração de 50 anos de Arruda, que era guarda municipal, líder sindical e membro do diretório municipal do Partido dos Trabalhadores (PT). O tema da festa, que aconteceu no sábado (09), era justamente uma homenagem ao partido.
“Ninguém conhecia esse cara. Ele parou o carro lá fora, começou a gritar ‘mito, mito’, ‘eu sou Bolsonaro’ e mostrou a arma”, conta Andre Alliana, um dos participantes da festa. Dentro do carro do acusado estavam a esposa e o filho bebê. Ele deixou o local, mas disse que voltaria.
Cerca de quinze minutos depois Rocha voltou, invadiu o local e atirou contra Arruda. Imagens do circuito de segurança mostram a vítima correndo, já ferida e caindo no chão. O atirador se aproxima para disparar mais vezes, mas é empurrado pela esposa de Arruda.
Neste ínterim, a vítima consegue pegar a própria arma e atinge o agressor, que cai poucos metros depois. Ambos chegaram a ser socorridos pelo Siate e levados ao hospital.
O crime repercutiu em todo Brasil e diversas personalidades do meio político, bem como defensores dos Direitos Humanos e analistas políticos repudiaram o crime.
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Fonte: Jornal Plural