Plataforma de lutas conta com 15 reivindicações, que vão de pautas econômicas e sociais a mudanças na legislação trabalhista
O Fórum das Centrais Sindicais definiu as pautas, o lema e a identidade visual do Dia do Trabalhador de 2023. O lançamento do 1º de Maio Unificado será na manhã de segunda-feira (3), em São Paulo. Haverá agitação, com bandeiraço e panfletagem, no Largo da Concórdia (às 6 horas) e em frente ao Sindicato dos Bancários (às 11 horas).
Neste ano, o lema será “Emprego, Renda, Direitos e Democracia”. A plataforma de lutas conta com 15 reivindicações, que vão de pautas econômicas e sociais a mudanças na legislação trabalhista. As propostas foram aprovadas em consenso por sete centrais – CSB, CTB, CUT, Força Sindical, Intersindical Central, NCST, Pública e UGT.
O Dia do Trabalhador terá manifestações unitárias em todos os estados. Já o grande ato nacional está previsto para as 10 horas de 1º de maio, uma segunda-feira, no Vale do Anhangabaú, na capital paulista.
As centrais ainda aguardam a confirmação da presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que pretende anunciar, na data, a retomada da política de valorização do salário mínimo. O movimento sindical espera que Lula siga o script do 8 de Março, quando o governo aproveitou a celebração do Dia da Mulher para fazer mais de 20 anúncios num único e simbólico evento.
A programação do 1º de Maio também inclui apresentações musicais. O sambista Zeca Pagodinho foi convidado pelas centrais para ser a atração principal, mas as negociações seguem em andamento.
Confira abaixo as 15 pautas do 1º de Maio Unificado de 2023:
– Fortalecimento das negociações coletivas
– Mais empregos e renda
– Fim dos juros extorsivos
– Política de valorização do salário mínimo
– Direitos para todos
– Revogação dos marcos regressivos da legislação trabalhista
– Fortalecimento da democracia
– Aposentadoria digna
– Trabalho igual, salário igual – Convenção 156 (OIT)
– Valorização do servidor público – Convenção 151 (OIT)
– Contra o assédio moral, a violência e o racismo
– Revogação do “Novo” Ensino Médio
– Desenvolvimento econômico e social
– Regulamentação do trabalho por aplicativos
– Em defesa das empresas públicas
Fonte: Porta Vermelho