Representantes dos sindicatos de Londrina e região e de vários movimentos sociais participaram neste domingo, 1, de uma manifestação na Feira da Avenida Saul Elkind, na zona norte. O evento que contou com centenas de pessoas ocorreu para marcar o dia do trabalhador e da trabalhadora. A realização foi do Coletivo de Sindicatos de Londrina e do Comitê Unificado.
O protesto começou por volta das 10h com falas políticas de sindicalistas e representantes de partidos políticos e lideranças índigena, do movimento negro e LGBTQ+. Entre as principais pautas do protesto estavam o desemprego, a fome, a carestia e o fora Bolsonaro.
O representante do Coletivo dos Sindicatos de Londrina, e presidente do Sindicato dos Metalúrgicos, Valdir de Souza, destacou o aumento da pobreza e do custo de vida. “ O povo está sofrendo porque não consegue emprego, nem comprar comida. O Brasil nunca viveu uma situação como essa, onde o desemprego não pára de crescer e o governo não faz nada para mudar a situação”, disse
A representante do movimento negro, Fátima Beraldo falou sobre a violência e o aumento de mortes da comunidade negra, “ Vivemos num país racista, onde as mães tem medo de ver seus filhos sairem de casa e não voltarem mais. Um governo que não cuida do seu povo e incentiva a violência contra as minorias”, declarou.
Já o membro das pastorais sociais e da saúde,padre Dirceu Fumagali, enfatizou sobre a importância da população ir para as ruas para mostrar a insatisfação com o atual governo. “ A mobilização das comunidades é fundamental para denunciar as perdas de direitos dos trabalhadores e o aumento da miséria da população”, disse Fumagali.
Após os discursos os manifestantes realizaram um cortejo na feira da Avenida Saul Elkind, tendo o grupo Levante Popular da Juventude a frente com sua batucada, seguidos do bloco do “Bolsocaro” que levaram grandes cartazes denunciando os preços do gás, gasolina, arroz e feijão, enquanto isso, um grupo de manifestantes entregaram milhares de panfletos para os trabalhadores presentes na feira.