As eleições para o Conselho Regional de Enfermagem do Paraná (Coren-PR) acontecem nos dias 1º e 2 de outubro, mas a disputa já começou no Judiciário. Isso porque foram necessárias decisões da Justiça para que as chapas de oposição conseguissem registrar as candidaturas.
Hoje o Coren-PR tem 130 mil profissionais inscritos entre enfermeiros, técnicos de enfermagem e auxiliares de enfermagem que obrigatoriamente precisam votar no pleito. Cada quadro tem uma eleição.
As decisões da Justiça Federal do Paraná e do Tribunal Regional Federal da 4ª Região têm caráter liminar porque durante o processo eleitoral do Conselho as candidaturas de oposição foram indeferidas pela Comissão Eleitoral, que foi indicada pela presidente atual, Rita Sandra Franz. Ela integra a chapa “Contínua Ação”, da situação.
Os indeferimentos da chapa 2, chamada “Renovação, Transparência e Respeito”, ocorreram, segundo documento da comissão eleitoral, por questões financeiras, que, segundo a chapa, foram pagas antes da homologação.
Os indeferimentos da chapa 3, chamada “Sempre Presente”, foram provocados também por questões financeiras, além carteira profissional de auxiliar vencida de um membro que concorre como técnica, além da falta que quitação eleitoral e menos de cinco anos atuando na profissão. Segundo os documentos da chapa todos os critérios foram atendidos dentro do prazo.
Isso fez com que as chapas de oposição questionassem suspeição no processo. A Justiça determinou, em várias decisões, que todas as chapas podem concorrer no que tange ao quadro de enfermagem.
Nos outros dois quadros ainda há litígio. No quadro de técnicos estão aptos a concorrer duas chapas, a situação e a chapa 2. A chapa 3 aguarda só está confirmada no quadro de enfermeiros e aguarda decisão judicial para as candidaturas aos demais.
Fonte: Jornal Plural