Em meio a recentes falas públicas do presidente Emanoel Gomes (Republicanos) sobre buscar colocar em pauta um eventual aumento no número de vereadores (e de seus salários) e uma declaração dada por ele em julho em defesa da construção de um anexo ao prédio do Legislativo local, a Câmara Municipal de Londrina (CML) também convive com a falta de servidores efetivos se levado em conta o montante oficial de vagas existentes.
Hoje são 69 profissionais ativos no quadro próprio, mas, ao se observar o quantitativo de pessoal publicado na edição de quarta-feira (02) do Jornal Oficial de Londrina, outros 16 cargos estão vagos dentro da tabela total de 85 cargos. Os dados constam na portaria 236/2023, de 28 de julho — documentos como esse são de divulgação periódica obrigatória por parte dos órgãos públicos.
A maior ausência é em relação a técnico legislativo, com 9 lacunas, mas a mesma a condição ocorre com os cargos de advogado (3), analista de informática (1), contador (1) e jornalista (1).
O último concurso público da CML ocorreu há sete anos, em 2016, e não há mais possibilidade de serem feitas convocações com base naquele edital (as últimas foram em abril de 2022). Segundo o presidente, a realização de um novo certame está em seus planos, mas ele tem evitado entrar em pormenores a respeito da quantidade de vagas e os cargos a serem estabelecidos, por exemplo. De acordo com sua assessoria, por ora não há informação objetiva em relação ao assunto.
Conforme Gomes, sua gestão tem outras demandas a serem tratadas no momento. Além de temas que causam mais repercussão externa, como um possível aumento de cadeiras e salários para a próxima legislatura (2025-2028), o presidente tem defendido, sob o argumento de dar maior protagonismo ao Legislativo, temas como maior investimentos nos canais de comunicação próprios da CML e o aperfeiçoamento da dinâmica de protocolos internos da Casa.
Fonte: Folha de Londrina