Quem passou pelo aterro do Lago Igapó neste domingo (2) pôde aproveitar diversas brincadeiras, apresentações e lanches, além de muita informação.
O evento “Tarde Azul”, em comemoração ao Dia Mundial de Conscientização do Autismo, fechou o cronograma de atividades sobre o TEA (Transtorno do Espectro Austista) em Londrina.
O evento reuniu diversas entidades, o poder público e a sociedade civil para promover ações recreativas e de bem-estar para toda a comunidade, visando fortalecer os grupos e associações que lutam pelo direito dos autistas.
A professora Dulcinéia Lombardi, 49, estava com o filho João Vitor, 16, que foi diagnosticado com TEA aos cinco anos de idade.
“Muita gente ainda não sabe o que é o autismo, então nós estamos aqui para apoiar e divulgar a causa. Só com o conhecimento é que a gente consegue o respeito”, destaca. Segundo ela, a falta de informação sobre o TEA dificulta o diagnóstico e o acesso ao tratamento adequado.
A dona de casa Isabella Francielle, 25, é mãe da pequena Maria Luiza, 5, diagnosticada com o transtorno quando tinha 10 meses. Segundo ela, a filha não conseguia se desenvolver da mesma forma que os primos, o que motivou uma ida ao neurologista, que pediu os exames necessários.
“Ela é bem agitada, mas a rotina tem que ser bem certinha. Ela já tem horário para tudo na cabeça dela”, explica. “Como é bem difícil ter esse tipo de evento, sempre que tem a gente vai. É uma oportunidade de conversar com outras mães que passam pela mesma situação, porque é bom ser mãe de autista, mas não é fácil”, afirma.
Fonte: Portal Bonde