Na manhã desta terça-feira, 2 de abril, a coordenação do Fórum das Entidades Sindicais (FES) e o deputado estadual Hussein Bakri, líder do governo no estado, reuniram-se para discutir a urgente necessidade de reposição salarial baseada na inflação, além da demanda por um diálogo aberto com o Palácio Iguaçu visando o pagamento dos reajustes inflacionários pendentes desde 2016, que já acumulam uma defasagem superior a 35%.
O encontro reflete o crescente mal-estar entre os funcionários públicos do estado, que veem seu poder de compra erodir diante da ausência de reajustes salariais que acompanhem a inflação. O líder do governo, deputado Bakri, assumiu o compromisso de apresentar as reivindicações ao governador Ratinho Junior na próxima semana, além de agendar uma nova reunião com representantes dos servidores dentro de 15 dias, sinalizando uma abertura para negociações.
Os representantes da FES fizeram questão de destacar a situação particularmente difícil enfrentada pelos servidores aposentados, que não só deixaram de receber reposição nos últimos anos como também não se beneficiaram das eventuais reestruturações de carreira que aconteceram em algumas categorias.
Essa negligência com os aposentados põe em evidência a profundidade da questão salarial e o impacto direto na qualidade de vida dessa parcela da população.
A reunião desta terça-feira marca um passo potencialmente positivo na longa luta dos sindicatos para garantir que o governo do Paraná reconheça e compense adequadamente a inflação acumulada nos salários dos servidores públicos.
Enquanto aguardam a próxima reunião, os membros da FES esperam que essa seja a virada de página necessária para começar a resolver uma questão que tem sido fonte de tensão e insatisfação por quase uma década.
Este momento crucial evidencia não apenas a necessidade de diálogo e negociação efetiva entre os sindicatos e o governo, mas também destaca a importância da valorização dos servidores públicos, cujo trabalho é fundamental para a manutenção dos serviços essenciais em todo o estado. A resposta do governo nas próximas semanas será decisiva para determinar o caminho a seguir nesta disputa por direitos e reconhecimento.
Fonte: FES Paraná