Policiais Militares são acusados de roubo, tráfico de drogas e associação para o tráfico, entre outros crimes
O Núcleo de Londrina do Gaeco denunciou, nesta terça-feira, à Vara da Auditoria da Justiça Militar, quatro PMs investigados pela Operação Rebote, deflagrada no início de julho. Os policiais militares foram denunciados pelos crimes de associação para o tráfico, violação de domicílio, roubo qualificado, tráfico de drogas, peculato e usura pecuniária, a popular agiotagem.
As investigações do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado começaram em janeiro deste ano, depois que um PM foi preso, em flagrante, quando recebia uma arma de fogo e dinheiro de traficantes. O Gaeco apurou ainda que o policial militar se uniu a um particular para explorar um ponto de venda de drogas.
Ainda de acordo com o Ministério Público, essa pessoa indicava ao PM algumas biqueiras exploradas por terceiros, para que fossem feitas abordagens e as drogas apreendidas. Depois, o material era repassado ao cúmplice do policial para que fosse vendido no seu ponto. Os quatro denunciados fazem parte da Rotam, unidade especializada da PM.
Um dos policiais denunciados, que seria o líder do grupo, afirma o promotor Leandro Antunes, está afastado do cargo e continua preso preventivamente.
Já os outros três, além do afastamento da PM, estão proibidos de usar a farda e armas, sejam da Corporação ou particular, não podem ter contato com envolvidos na investigação e estão usando tornozeleira eletrônica, entre outras medidas, explica o promotor.
A Operação Rebote foi deflagrada pelo Gaeco e Corregedoria-Geral da PM no último dia 5 de julho, quando foram cumpridas seis ordens de busca e apreensão e quatro de prisão contra os policiais. As ordens judiciais foram cumpridas em Londrina e Ibiporã.
Fonte: CBN Londrina