Servidoras(es) da saúde que recebiam por insalubridade hoje têm a Gratificação de Atividade de Saúde (GAS). Porém, com a política de desvalorização praticada por Ratinho Junior, o valor não corresponde ao que era repassado antes da criação desta lei, em 2004 – o valor correspondia a 40% do salário para trabalhadoras(es) de alto risco e 20% para risco médio.
Atualmente a defasagem da GAS está em 53,96% e não há diálogo para reajustes e correções, mesmo o Estado tendo a obrigação de conceder à categoria, pelas características da profissão (atividades de caráter penoso, insalubre, perigoso e com risco de vida).
Em números, para servidoras(es) de unidades de alta complexidade, por exemplo, que recebiam gratificação inicial de R$ 700,00, o valor atual, com inflação, seria de R$1.979,33; porém o estado paga R$1.285,59. Quase R$ 700,00 de diferença no orçamento!
Também para servidoras(es) de unidades básicas e operacionais de saúde que recebiam inicialmente R$ 500,00, com inflação, hoje receberiam R$ 1.413,81, mas Ratinho Junior repassa R$ 918,28. Ou seja, parte da categoria deixa de ganhar R$ 495,53!
O SindSaúde PR sabe que outras categorias de servidores do Paraná tem uma gratificação maior e exige do governo do estado o reajuste da GAS, pois realizamos atividades essenciais, de alto risco e queremos valorização.
Além disso, o secretário de saúde, Beto Preto, que não recebe a categoria para o diálogo, é conivente com a política de desvalorização das servidoras(es) da saúde.
É contra esta agenda que prejudica servidoras e servidores que todos os caminhos nos levam para a Audiência Pública em 06 de junho, às 9h, no Plenarinho da Alep (mais informações AQUI).
Fonte: SindSaúde-PR