Diretor do Sindiprol/Aduel avalia que movimento se fortaleceu com adesão de outras seis universidades e que, apesar das tentativas do Sindicato, governo, em nenhum momento, se sentou para negociar com a categoria
A greve dos professores e professoras da Universidade Estadual de Londrina completou duas semanas nesta segunda-feira. A paralisação, por tempo indeterminado, foi definida em assembleia no início de abril. A categoria diz que foi a última alternativa, após o anúncio, pelo Governo do Estado, de uma reposição salarial de 5,79%, a ser paga somente a partir de agosto.
O movimento afirma ainda que as perdas registradas ao longo dos últimos sete anos chegam a 42% e se queixa de falta de diálogo com o Executivo. Ronaldo Gaspar, diretor do Sindiprol/Aduel, diz que, após duas semanas, o movimento se fortaleceu com a adesão de outras seis universidades e que, apesar das tentativas do Sindicato, o governo, em nenhum momento, se sentou para negociar com a categoria.
Ronaldo Gaspar fala em discriminação e diz que a categoria não entende o motivo dos servidores de outros poderes receberem a reposição quase que integral das perdas salariais e os professores apenas 5,79%.
Nesta terça-feira, às 9h30, no Anfiteatro Maior do Centro de Letras e Ciências Humanas, a categoria realiza mais uma assembleia para deliberar sobre a suspensão do calendário da graduação, anunciada pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da universidade na última sexta-feira.
Fonte: CBN Londrina