Servidores pressionam votação de PL para reajuste salarial em 25%
Dezenas de Guardas Municipais de Londrina, estiveram em frente à prefeitura nesta segunda-feira (17), com faixas e cartazes, reivindicando o reenquadramento prometido pelo prefeito e a votação dos projetos de lei que propõem um reajuste salarial de 25% para a categoria.
De acordo com o representante da Associação da GM, Osmar Santos, o pedido pelo reajuste foi protocolado há 2 anos e nada foi feito até então.
Na última semana, a Procuradoria da Câmara Municipal de Londrina divulgou pareceres contrários a esses projetos. O PL que propõe um reajuste salarial de 25%, foi criticado pela falta de estudos sobre o impacto financeiro, o que violaria a Lei de Responsabilidade Fiscal e a Legislação Eleitoral. De acordo com o representante da categoria, diversas promessas em relação a essa readequação foram feitas, inclusive pelo prefeito Marcelo Belinati (PP).
A GM de Londrina foi criada em 2009, mas os profissionais só passaram a integrar o PCCS (Plano de Cargos, Carreiras e Salários) da Prefeitura em 2015, sendo que até hoje a tabela de vencimentos é equiparada à dos técnicos em gestão pública com ensino médio.
Além do projeto que prevê o aumento salarial, a GM é pauta de outra discussão polêmica na CML. Um PL de autoria da vereadora Jéssicão (PL), quer tirar da Guarda Municipal de Londrina a função de cuidar do trânsito na cidade. Para a autora do projeto, cuidar das crianças e das escolas e creches do município deveria ser prioridade ao efetivo, dessa forma, o projeto tiraria dos agentes a responsabilidade da fiscalização do trânsito.
De acordo com o relatório de 2023, todos os meses, a GM, em ações de fiscalização no trânsito, chega a tirar de circulação veículos com mais de 250 mil reais em multas.
Fonte: CBN Londrina