HU vem enfrentando superlotação nos últimos dias e, segundo superintendente da unidade, medida prioriza os atendimentos às gestações de alto risco
Referência para os casos de alta complexidade, o Hospital Universitário tem seis leitos de observação para gestantes, mas tem recebido uma média diária de 25 grávidas buscando todo tipo de atendimento. A superintendente do HU, Vivian Feijó, diz que a decisão foi tomada para tentar reduzir a superlotação das últimas duas semanas.
A superintendente explica que, além das pacientes encaminhadas pelo Siate e SAMU e pela Central Estadual de Regulação, a unidade vem enfrentando um aumento expressivo da chamada procura direta. Vivian Feijó afirma ainda que houve dias em que a ocupação do Pronto Socorro Obstétrico passou de 400%.
Vivian Feijó diz que, em função da grande procura para casos simples, a orientação é para que as gestantes de baixo risco procurem primeiro alguma UBS, UPA ou a Maternidade Municipal.
Outra dificuldade, explica a superintendente, é que a Maternidade Municipal perdeu dez leitos com a reforma.
Feijó afirma que para tentar minimizar a superlotação, o plano de contingência do Hospital foi posto em prática. Além da restrição de atendimento às gestantes pela chamada procura direta, o HU ampliou uma sala cirúrgica e as equipes.
Além do Hospital Universitário, que responde, atualmente, por 80% das gestações de alto risco em Londrina, Feijó explica que a cidade tem apenas o Evangélico como outra unidade de referência para atendimento dos casos mais complexos.
A superintendente diz ainda que outra situação que vem sobrecarregando o HU é a falta de uma unidade específica para os casos de gestações interrompidas nas primeiras 20 semanas.
Fonte: CBN Londrina