A insatisfação dos trabalhadores da Sanepar com o Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) atingiu níveis críticos. A grande maioria dos funcionários não recebeu sequer um STEP, e soma-se a isso, falhas no sistema da Sanepar que não aceita o cadastro dos cursos realizados pelos trabalhadores. Em várias gerências, a maioria dos trabalhadores não ganhou sequer um STEP, refletindo uma gestão desastrosa e desrespeitosa por parte da empresa.
O PCCR da Sanepar, que deveria ser uma ferramenta para reconhecer e valorizar o esforço e a dedicação dos funcionários, se transformou em um instrumento de opressão e desmotivação. Os critérios de avaliação são cada vez mais complexos, criando uma enorme frustração entre os trabalhadores, que veem suas chances de progressão na carreira cada vez mais limitadas. A Sanepar, em vez de facilitar o crescimento profissional dos seus empregados, cria barreiras invisíveis que tornam quase impossível a compreensão de como as metas são atingidas.
Há anos, os trabalhadores manifestam seu descontentamento com o plano. Mesmo com todos os esforços e dedicação dos empregados, apenas uns poucos são contemplados. A maioria dos trabalhadores cumpre as exigências impostas, mas a empresa ignora e desvaloriza sistematicamente suas conquistas.
Essa situação é intolerável e exige uma intervenção imediata. O Sindael mobiliza os sindicatos majoritários para buscar soluções junto à Sanepar e combater as injustiças flagrantes que ocorrem nas avaliações do PCCR. É um problema estrutural que precisa ser resolvido urgentemente, antes que a desmotivação e o descontentamento prejudiquem ainda mais o desempenho e a saúde mental dos trabalhadores.
A empresa deve rever imediatamente seus critérios de avaliação e implementar um plano que realmente reconheça o esforço e a dedicação de seus funcionários. A cada ano trabalhado, os colaboradores precisam ser valorizados e recompensados de maneira justa e transparente.
É hora de a empresa assumir sua responsabilidade e tratar seus empregados com o respeito e a dignidade que eles merecem.
Fonte: Sindael