Casal foi levado pela Polícia Civil até a área na manhã desta segunda-feira e, de forma separada, relatou o que teria acontecido no local. Versões apresentadas são contraditórias, conforme a polícia, mas eles ainda não são considerados suspeitos
A polícia e o Corpo de Bombeiros continuaram nesta segunda-feira (12) com o trabalho de buscas pelo paradeiro do menino Thiago Vinícius, de apenas 2 anos de idade, que teria desaparecido no final da tarde do último sábado (10) no Parque Daissaku Ikeda, na Usina Três Bocas, na zona sul de Londrina. A criança teria sumido no momento em que a mãe e o padrasto dela se preparavam para ir embora do espaço. À polícia, a mulher alegou que chegou a colocar o filho no carro e que ele teria saído e se perdido no parque sem que ela e o namorado percebessem. O casal só se deu conta da ausência do menino no caminho de volta para casa, a cerca de 2 quilômetros da área.
Desde o desaparecimento, as equipes de diversas forças de segurança, como PM, Polícia Civil e Guarda Municipal, têm trabalhado no parque na tentativa de encontrar pistas do paradeiro da criança. A suspeita é de que o garoto tenha caído ou sido jogado no rio que corta a área. Cães farejadores, bombeiros mergulhadores e até drones e o helicóptero da Polícia Militar (PM) foram utilizados na força-tarefa, mas, até o momento, o sumiço do pequeno Thiago continua cercado por muito mistério.
Equipes do Sicride, que é o Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas, da Polícia Civil, vieram de Curitiba nesta segunda para ajudar a apurar o caso. A Delegacia de Homicídios dá suporte ao processo de investigação. Os policiais, inclusive, levaram a mãe e o padrasto da criança durante a manhã até o parque, onde foi feita uma espécie de reconstituição do desaparecimento do menino. De forma separada, o casal relatou o que teria acontecido. As versões apresentadas pelos dois são contraditórias, mas, até o momento, segundo a delegada interina de Homicídios, Livia Pini, eles não são considerados suspeitos.
Ainda na manhã desta segunda, os policiais também usaram drones para mapear a área do desaparecimento. Os bombeiros, por outro lado, devem retomar as buscas aquáticas somente na manhã desta terça-feira (13), depois que o sumiço da criança completar 48 horas, conforme destacou o sargento Gustavo Elvira, que participa da força-tarefa.
O sargento também esteve na casa da família atrás de peças de roupa do menino. A ideia era usar as peças para aguçar o faro dos cães treinados que estão sendo utilizados nos trabalhos. No entanto, segundo Elvira, não foi possível encontrar uma vestimenta adequada para esse tipo de procedimento.
Por meio de nota, a Polícia Civil do Paraná confirmou que instaurou um inquérito para investigar o caso, e que “todas as diligências cabíveis estão sendo realizadas a fim de localizar a criança e esclarecer o fato”. No momento, nenhum representante do Sicride dará entrevistas.
Fonte: CBN Londrina