Sondagem da Confederação dos Prefeitos revela que o PSD reina absoluto no Paraná
Mais de um terço dos prefeitos do Paraná, ou seja 33%, mudou de partido durante o mandato. É o que revela o estudo “A intenção de reeleição nas prefeituras em 2024” da Confederação Nacional de Municípios (CNM).
A pesquisa ouviu 59% dos gestores paranaenses que podem se reeleger, 236 dos 399 prefeitos. O porcentual é semelhante ao nacional. A pesquisa ouviu 80% dos gestores em todo o Brasil (2.753 dos 3.450) e 34% informaram a mudança de partido visando às eleições.
O presidente da entidade, Paulo Ziulkoski, sinalizou que a mudança de partido pode garantir a eleição de novos prefeitos, inclusive recrutados da iniciativa privada, mas isso pode impactar nas políticas públicas. “Desde 2000, primeiro ano de reeleição de prefeitos no Brasil, em média 62% dos prefeitos que podem concorrer se candidatam efetivamente. Dos que encaram um novo processo eleitoral, 72% se reelegeram”, mostrou.
A sondagem revela que o PSD reina absoluto no Paraná. De acordo com sondagem 109 prefeitos do Estado candidatos à reeleição são do PSD. O segundo partido com mais prefeitos filiados é o PP, com 28, seguido do PL, com 23. O União tem 12 prefeitos paranaenses e o PSB, 7.
O PSDB de Beto Richa está atualmente com cinco prefeitos e o PT do presidente Lula, quatro, seguido do PDT, PODE e PRD, com três cada um. Republicanos e Cidadania tem cada um com dois prefeitos filiados no Paraná. O Avante e o Solidariedade, PCdoB, Mobiliza, PV, Novo, rede, PMB, Agir,DC, PSOL, PRTB não têm nenhum prefeito do Paraná filiado.
No Paraná, pelo menos 209 dos 399 prefeitos do Paraná que poderiam tentar o segundo mandato disseram que vão concorrer à reeleição em outubro, ou seja, 89%. Outros 18 (8%) prefeitos afirmaram que não vão tentar a reeleição, 8 (3%) estavam indecisos quando foram questionados.
A sondagem da CNM questionou sobre os motivos que levaram os prefeitos a não se candidatarem nas eleições de outubro. Treze alegaram desinteresse, quatro, problemas pessoais, dois, dificuldades de gestão e um acordo político partidário. Nove alegaram outros motivos.
Fonte: Bem Paraná