Além de revisar a política, os objetivos passam por promover o diagnóstico precoce e a atenção integral na rede pública
O Ministério da Saúde, os estados e os municípios pactuaram a reestruturação do Programa Nacional da Triagem Neonatal (PNTN) na reunião da Comissão Intergestores Tripartite (CIT) desta quinta-feira (29/2). Haverá colaboração entre estados para análise do teste do pezinho.
A logística do transporte das amostras deve ocorrer por meio de parceria com os Correios. Cada região do Brasil terá ao menos um laboratório da Rede Nacional de Laboratórios Especializados em Triagem Neonatal (LETN). Confira a divisão por regiões:
- Norte: Amazonas deve concentrar Acre, Rondônia e Roraima enquanto Pará recebe de Amapá e de Tocantins;
- Nordeste: Bahia reúne amostras de Alagoas, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe, estados com menos de 100 mil nascidos vivos;
- Centro-Oeste: Goiás receberá amostras de Mato Grosso e de Mato Grosso do Sul;
- Sudeste: Minas Gerais centralizará amostras do Espírito Santo;
- Sul: Paraná continuará a receber amostras de Santa Catarina.
Além de revisar a política, os objetivos passam por promover o diagnóstico precoce e a atenção integral na rede pública. “Esse é o primeiro passo para que a gente possa avançar com o Programa Nacional da Triagem Neonatal. É o passo da reestruturação”, disse a diretora do Departamento de Atenção Especializada e Temática (Daet), Suzana Ribeiro.
A reestruturação focará na primeira etapa do teste do pezinho ampliado, com as seguintes doenças: fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, doença falciforme e outras hemoglobinopatias, fibrose cística, hiperplasia adrenal congênita, deficiência de biotinidase e toxoplasmose congênita. “Neste momento, não estamos abordando tudo”, completou a gestora.
A equipe dos serviços de referência deverá contar com, no mínimo, um pediatra, um enfermeiro, um nutricionista, um psicólogo e um assistente social.
Fonte: Jota Flash