Para demonstrar que a democracia e o resultado das urnas eletrônicas deverão ser respeitados, as mulheres saíram às ruas neste sábado (13), contra os ataques do presidente Jair Bolsonaro (PL) às eleições
Em várias cidades do país, as mulheres saíram às ruas na manhã deste sábado (13), em defesa da democracia, assim como vendo sendo feito por mais de um milhão de pessoas que assinaram a carta dirigida aos brasileiros e brasileiras, da faculdade de Direito da USP e, outro documento da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, assinado também por entidades como a CUT e demais centrais sindicais.
A mobilização é organizada pelos movimentos de mulheres da CUT, das demais centrais sindicais, de partidos políticos e de diversos movimentos sociais e feministas como a Marcha Mundial das Mulheres (MMM), o Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras sem Terra (MST), Levante Popular da Juventude, entre outros.
Além da defesa da democracia, as mulheres também lutam pelo fortalecimento da luta contra a fome, a miséria, a reforma Trabalhista e contra a violência contra a mulher.
Confira como foram os atos pela manhã, em alguns locais.
Em São Paulo, as mulheres se reuniram na manhã deste sábado (13), na Praça do Patriarca, no centro da cidade e depois fazem caminhada até o Teatro Municipal, na Praça Ramos onde se encontrarão com as demais participantes do ato.
A presidenta interina da CUT-SP Telma Victor declarou que o ato das Mulheres lembrou que a conjuntura política atual prejudica as mulheres, principalmente, no mercado de trabalho e criticou a falta de oportunidades.
“Estamos nas ruas em defesa da democracia. Vivemos um momento de ataques aos direitos que impactam principalmente as mulheres. Mas temos certeza que esse cenário vai mudar com as eleições em outubro”, afirmou a presidenta da CUT-SP.
A secretária da Mulher Trabalhadora da CUT-SP, Márcia Viana, afirmou que “ não queremos mais esse governo. Bolsonaro tem que sair e a democracia prevalecer no Brasil”.
No Recife, Pernambuco, as mulheres que compõem partidos políticos, centrais sindicais e os movimentos feministas e socias populares foram para as ruas do centro da cidade, desde às nove da manhã e seguiram em caminhada pela democracia, contra a fome, contra o desemprego, contra o machismo, contra o racismo, contra a LGBTIfobia e contra toda a política de morte e de violência do (des)governo Bolsonaro.
Em Florianópolis, Santa Catarina, a defesa da democracia contou com o grupo “Baque Mulher”, que saiu às ruas do centro cantando e dançando. Ainda no estado, na região oeste, na cidade de Quilombo mulheres camponesas do MMC Brasil deixaram sua marca de resistência e esperança e se uniram para dar o recado: chega de violência, pela democracia, pela vida povo, por #BolsonaroNuncaMais.
No Rio Grande do Sul, uma ciranda das mulheres pela democracia e contra a violência, foi realizada junto aos Arcos da Redenção, na capital do estado, Porto Alegre.
Em Goiânia, Goiás, as mulheres se reuniram na Praça do Botafogo ,no setor universitário, e depois saíram em passeata.
Em Macapá (Amapá), não apenas as mulheres, mas homens trambém se reuniram no sindicato dos bancários para apoiar a democracia e o resultado das urnas nas próximas eleições.
Fonte: Redação CUT