Marcelo Arruda foi morto pelo policial penal federal Jorge José da Rocha
A Polícia Civil do Paraná espera concluir o inquérito que apura o assassinato do petista Marcelo Arruda, ocorrido em Foz do Iguaçu. O acusado, Jorge José da Rocha, continua internado em estado grave.
Arruda era dirigente sindical e tesoureiro do Partido dos Trabalhadores em Foz do Iguaçu. Ele foi atingido por tiros, durante a festa de aniversário de 50 anos. Arruda chegou a ser socorrido, mas morreu na madrugada de domingo (10).
O crime teve motivação política. A festa tinha como tema o PT e o atirador, que não conhecia nem o aniversariante, nem os convidados, invadiu o local gritando ‘aqui é Bolsonaro’ antes de assassinar a vítima.
Arruda era guarda municipal e revidou ao ataque. Rocha teve ferimentos graves e conforme a Secretaria de Segurança do Paraná está sedado e respirando por aparelhos em uma unidade de terapia intensiva de Foz do Iguaçu.
Investigação
Até agora a Polícia Civil ouviu 17 pessoas, incluindo a esposa do acusado, que confirmou a informação de que ele não conhecia ninguém na festa.
As imagens do circuito de segurança que registraram o crime foram periciadas e as armas de ambos estão com os investigadores. A expectativa é de que já na terça-feira (19) o inquérito seja encerrado e encaminhado ao Ministério Público.
O corpo de Marcelo foi sepultado na segunda-feira (11) e houve muita comoção na cidade. A morte do petista repercutiu entre os políticos e o presidente Jair Bolsonaro (PL) ligou para irmãos de Marcelo Arruda.
O telefonema, contudo, foi visto por analistas políticos mais como uma tentativa de distanciar o posicionamento político do autor do crime, do que uma mensagem de luto.
Marcelo Arruda deixou esposa e quatro filhos.
Fonte: Jornal Plural