Reajuste foi repassado pela Petrobras às distribuidoras na segunda-feira, e aumento só deve passar a valer nas bombas depois que estabelecimentos renovarem os estoques com combustível com o novo valor. Órgão de fiscalização espera denúncias de consumidores que detectarem as irregularidades
Os novos valores da gasolina e do gás de cozinha, estabelecidos pela Petrobras às distribuidoras na segunda-feira (8), já passaram a valer nesta terça (9). No entanto, a expectativa é de que eles sejam vistos nas bombas dos postos e nas revendedoras de gás somente em dois ou três dias, depois que os estabelecimentos renovarem os respectivos estoques com os produtos com os valores reajustados. Ou seja, não há justificativas para aumentar o valor do insumo que foi adquirido nas distribuidoras antes do aumento.
Por conta disso, o Procon está de olho para evitar que os novos valores passem a ser praticados de forma antecipada em Londrina. O órgão também acompanha o impacto do aumento, que, na teoria, deverá ser de 20 centavos no litro da gasolina e R$ 3,07 no valor do gás de cozinha de 13 quilos. Ou seja, reajustes maiores que esses podem ser considerados abusivos. Mas, para poder fiscalizar, de acordo com o coordenador do Procon na cidade, Thiago Mota, o órgão precisa que o consumidor denuncie as irregularidades.
Em caso de denúncia, o Procon visita o posto e solicita as notas fiscais – de entrada e de saída – do combustível que está sendo comercializado. A ideia é, por meio da análise dos documentos, comparar os valores para checar se o que consta nas bombas é ou não é justificável.
O telefone do Procon, para denúncias e mais informações, é o 3372-4823. O órgão funciona na rua Piauí, número 1117, no centro da cidade, de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h.
CBN Londrina