No total, estado enviou doze integrantes, que num primeiro momento, estarão em ação durante duas semanas
Quatro bombeiros do Comando Regional de Londrina foram enviados nesta quarta-feira (24) para o Mato Grosso do Sul, para ajudar o combate aos incêndios florestais que atingem o Pantanal. Eles se juntam a outros oito, quatro da Regional de Curitiba, e quatro da Regional de Cascavel, totalizando doze militares.
Eles compõem a Força-Tarefa de Resposta a Desastres, a mesma que atuou no Rio Grande do Sul durante as enchentes, em maio. Além dos homens, viaturas equipadas para combate a incêndios florestais e equipamentos extras, como motobomba, mangueiras e abafadores, também foram enviados. Este primeiro grupo fica no Mato Grosso do Sul durante 14 dias (dez de combate aos incêndios, e quatro de deslocamento). Depois outras duas equipes também se mobilizarão para ir a terras sul-matogrossenses. De acordo com o chefe da equipe, capitão Alexandre Mançano Cavalca, o auxílio dos bombeiros paranaenses a outros locais é tradicional.
Os 12 bombeiros militares que estão indo para a operação passaram por qualificações para atendimento a desastres, com capacitações, como a especialização em combate a incêndios florestais, pilotos de drone e de embarcação, socorristas, além de cursos físicos específicos. A equipe tem como destino Corumbá, que possui atualmente os maiores focos de incêndio. De acordo com o último boletim, divulgado pelo governo federal nesta terça-feira (23), o município teve, neste ano, quase 458 mil hectares de área queimada. É como se 10 cidades do tamanho de Curitiba tivessem sido queimadas, somente em Corumbá.
Segundo o último boletim do Governo Federal, praticamente toda a área do Pantanal está sob risco muito alto ou extremo de incêndios. O relatório também aponta que em maio e junho todas as queimadas no bioma foram causadas por ação humana. O relatório aponta também, com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, que 2024 concentra, até o momento, o maior número de focos de calor na comparação com o mesmo período de 2023, com 4.089, e também na comparação com 2020, ano com os recordes no quesito.
Fonte: CBN Londrina